Imagines Com Harry e Liam: 2013

Capítulo 1 - Sorria!

Eu estava andando pelas ruas geladas do inverno de New York quando paro em frente á um café. Havia em sua parede mostrando uma galeria e um endereço. Tiro-o da parede e sigo para onde indica e chego á uma bela galeria. Não sei bem dizer se era de arte, apenas digo que o que eu vi era sim, com toda certeza, arte. Fotografias incríveis tiradas de ângulos maravilhosos e foi dai que surgiu minha paixão por fotografias.

Com muito custo comprei minha primeira câmera aos dez anos. Juntando moeda por moeda. Quando fiz quinze comprei uma ainda mais detalhada que dava para fazer fotos incríveis. Agora, aos dezoito comprei uma câmera profissional. Muitas vezes saia por ai tirando fotos, as pessoas nem prestavam atenção, muitas até sorriam para saírem bem nas fotos. Algumas já compraram as fotos que tirei. Novamente voltei à cafeteria de onde tudo começou. Marie, a dona já me conhecia em longo prazo e por isso sempre que interessados apareciam ela fazia boa propaganda sobre mim, mostrando fotos recentes e antigas tiradas por mim.

20 de março

Era nove da manha e eu vou para o café sem muitas esperanças de encontrar alguém que queira meus serviços. Á um dia atrás meu pai conversou comigo sobre procurar um emprego fixo. Eu sabia o quão ele estava certo, mas eu não sabia o que fazer. Tudo parecia muito entediante ou muito caro para se cursar. A única coisa que realmente me interessava mais que fotos era história ou livros. Poderia tentar alguma coisa e passar em uma boa faculdade de letras ou de história.

Peço meu café forte de sempre com torradas amanteigadas. Fiquei passando minhas ultimas fotos no visor da câmera até que chega um senhor de terno, muito elegante e se senta ao meu lado no balcão. Ele pede um cappuccino e olha as fotos emolduradas que Marie fez para mim. Seus olhos parecem perdidos nas fotos das ruas e das pessoas, como se ele estivesse ali no meio, andando para o metrô e estressado porque provavelmente estava atrasado para uma reunião importante.

- Com licença – ele pediu a Marie – onde conseguiu essas imagens? - e aponta para minhas fotos.

- Foi ela, todas essas fotos foram tiradas por ela. – Marie sorri para mim gentil.

- Fez algum curso? Especializou-se? – ele pergunta á mim.

- Na verdade não, mas eu adoro fotografar é uma das coisas que mais gosto de fazer. – respondo.

- Gostei do seu trabalho. Podemos melhora-lo, mas é muito melhor do que vários profissionais por ai. – o homem se levanta pegando seu cappuccino – Peter. Ligue-me para marcamos de nos ver, quero discutir seu talento. Estarei aqui até semana que vem. – assim o homem deixa a o lugar me deixando um cartão com seu numero.

Sorrio para Marie que me devolve empolgada com a ideia. Marie era como uma avó. Ela cuidava de mim quando meus pais precisavam e sempre me dava ideias para boas fotos. Estavam me apoiando sempre quanto a conseguir algum emprego relacionado a fotografias.

- Precisa falar com seus pais, eles vão ficar muito orgulhosos. – ela me diz.

- Sim eu sei, mas meu pai será que ele vai aceitar? Não parece que ele aceita muito essa ideia de fotografar ser algo profissional.

- Querida, seu pai vai te apoiar no que você quiser, porque temos que fazer o que amamos. Ou você pode acabar em um café no Queens, tentando ajudar uma jovem a seguir seus sonhos.

Sorrio e termino meu café. Saio andando de volta para casa e vou fotografando tudo a minha volta. Queria poder mostrar o quão meu trabalho era bom e não precisava de especializações ou cursos. Assim que chego a meu apartamento vou para meu quarto procurar minhas melhores fotos. Meu quarto tem um varal na qual penduro tudo aquilo que fotografo e que considero belo ou perfeito. Tem uma foto de uma cachoeira que reflete a luz do sol fazendo parecer água muito cristalina e um arco íris.

Ah onde estão meus modos? Muito bem, sou Cindy tenho dezoito anos e amo fotografar, como já citado. Minha família e eu moramos em NYC em um apartamento de classe média. Meu pai, George, trabalha como contador para uma família rica que confia muito nele. Minha mãe, Alice, é secretária em um consultório. Vivemos bem, mas não sou aquelas meninas que tem IPhones e roupas de marcas caras. Meu rosto não é encoberto por maquiagem que mal tenho e meus cabelos estão sempre naturais sem parecer que uma vaca lambeu. Não tenho um carro pra mim e nem vou todos os sábados ao shopping fazer compras. Aos sábados costume ficar em casa e ler tomando uma boa caneca de chá.

Assim que meus pais chegam do trabalho o jantar já está posto á mesa e então só espero para lhes contar sobre minha novidade. Espero que eles sentem e jantem como se fosse qualquer outro dia. O pior é que sou péssima em qualquer coisa que eu tente disfarçar, por exemplo, ansiedade. Balanço as pernas freneticamente e como rápido. Minha mãe finalmente termina de comer acompanhada por meu pai e ambos me encaram.

- Fale querida. – minha mãe diz calma.

- Eu recebi uma proposta para meu trabalho com fotografias. – meu pai já ia começar a dizer algo quando eu o interrompi – Eu sei que vocês querem que eu tenha um emprego fixo, mas é que eu quero muito isso pra mim, por favor.

- Filha... – meu pai suspira – Você quer mesmo fazer isso?

- Claro e nem sei se está confirmado, temos que falar com Peter.

- Promete que se dessa vez não der certo você vai desistir e tentar cursar uma faculdade?

- Sim, eu só quero uma chance. Por favor!

- Por nós então está tudo bem. – minha mãe diz sorridente. – Agora venha lavar a louça. Nada é de graça querida.

Faço isso e depois volto para meu quarto. Ligo meu computador e vou para meu tumblr de fotos. Fico umas duas horas e depois me volto ao telefone. Hora de ligar a Peter. Ligo e combino de me encontrar no mesmo lugar de antes para discutirmos sobre o que será meu futuro trabalho. Parece uma alegria precipitada, mas eu sei que dessa vez eu vou conseguir. Durmo com isso em mente me preparando para meu grande dia.

Levanto da cama uma pilha de nervos me preparando de um lado pra o outro pegando fotos aqui e ali até estar preparada. Deixo minha casa e vou para o café. Fico sentada em torno de vinte minutos até Peter chegar. Seu semblante se mostra animado. Mostro-lhe as fotos que mais gosto e que mais considero dignas a serem mostrados aos olhos curiosos. Chega uma foto de uma garoto de olhos verdes e cabelos encaracolados sorrindo. Era uma foto recente e como eu achava aquele garoto atraente e seus olhos ficaram bem refletidos pela luz do sol.

- Onde conseguiu essa foto? – Peter me perguntou.

- Na rua, tirei á umas semanas atrás. – digo fitando a foto.

- Não sabe quem é ele? – Peter me perguntou curioso.

- Deveria?

- Não. Acho seu trabalho incrível, podemos melhorar com o tempo. Acha que está pronta para trabalhar pra mim?

- Com certeza! Você não tem noção o quanto isso vai ser bom pra mim.

- Vou trazer as papeladas, precisamos do seu passaporte e da suas passagens. Londres te aguarda. – Peter já ia se levantando para ir embora.

- Espere. Londres?

- Sim, algum problema? – ele me analisou – Se não puder eu começo a procurar outra pessoa.

- Claro que não. Eu vou sim.

Peter se despediu com um sorriso gentil e se foi. Marie veio falar comigo e achou a ideia de ir para Londres louca demais, mas se era isso que eu queria então eu deveria ir. Por mim estava tudo tranquilo, mas eram meus pais os quais me preocupavam. Eu sei que sou maior de idade e tal só que eu moro com eles, como da comida deles, uso do dinheiro deles então eles tem direito sim de ter influencia sobre minhas decisões. Só que às vezes eles querem controlar o que eu vou fazer, com quem deveria sair, amigos que deveria ter até por quem me apaixonar. Isso me fazia sentir presa aos meus pais sem ter vida própria e liberdade, então se eu finalmente me tornasse independente financeiramente poderia tomar conta do meu próprio nariz. Morar em outro país seria como começar a viver da minha maneira sem que meus pais digam o que tenho que fazer.

Fui andar pelas ruas e estava tudo muito quente. Um verão agradável e um pouco de vento fazia com que meus cabelos fossem de um lado para o outro. Finalmente parei em frente á uma loja de roupas caríssimas. Eu já citei que não sou uma patricinha, mas ainda sim sou uma garota e amo roupas. Era um vestido lindo e muito perfeito e caro. Mesmo tendo dinheiro eu não teria corpo o suficiente para usar aquele modelo. Todo mundo fala que tenho curvas bonitas e um corpo desejável, mas eu não penso assim. Não acho que sou gorda, mas não sou perfeita e nem bonita o suficiente para usar uma roupa tão linda. Tirei os olhos da loja e continuei andando sem rumo até achar que deveria voltar. Peter me ligou avisando que a papelada estava toda pronta para assinar eu só pedi tempo para confirmar com meus pais.

Esperei novamente por meus pais no jantar só que desta vez foi rápida e direta.

- Eu vou para Londres. – disse dando um gole na minha coca-cola.

- Como é? – meu pai disse engasgando.

- Isso mesmo. A proposta que recebi requer que eu vá para Londres e vocês não vão me impedir.

- Filha isso é loucura, já tentou repensar nisso? Quem sabe outra oportunidade... - minha mãe me diz tentando acalmar meu pai.

- Você não vai. – meu pai fala. – É muito longe daqui, você não sabe viver sozinha vai acabar se prejudicando.

- Pai! – grito – Eu fiquei minha vida toda sozinha andando por ai até vocês chegarem e agora que eu estou conseguido começar a realizar meu sonho vocês querem destruir tudo?

- VOCÊ NÃO VAI E PONTO FINAL.

Ele se retira da mesa e vai para o quarto e eu faço o mesmo. Uns dez minutos depois minha mãe entra no meu quarto, cautelosa.

- Podemos conversar? – continuo deitada sem dizer nada – Eu sei que você quer muito isso, por isso que eu sei que você pode ir pra lá. Você sabe cozinhar, arrumar sua casa e acabei de falar com Marie no telefone e ela me disse que tem um apartamento pequeno para você lá. É alugado, mas é ótimo. Acha que consegue pagar suas despesas lá? – me sento de frente com minha mãe.

- Mãe com esse salário eu vou conseguir realizar até cursos para minha carreira. Só preciso assinar alguns papéis e preciso que você também assine. – nos abraçamos bem forte – Muito obrigada mãe, por tudo. Mas e o papai?

- Depois de todos esses anos e você ainda acha que teu pai que controla a casa? – nós rimos.

Comecei a arrumar minhas coisas essenciais. Eu queria poder deixar meu quarto em Londres bem decorado, então juntei algumas das minhas melhores fotos peguei luzinhas de natal. Arrumei minha mala com roupas e separei algo para vestir para a viagem e uma bolsa de mão.

No outro dia assinei tudo com a minha mãe e fui direto para o aeroporto junto á Peter. Senti um frio na barriga ao abraçar minha mãe e deixa-la ali. Seus olhos estavam marejados e podia ver o quanto ela estava feliz por mim. Marie também estava conosco. Deixar aquela velha ranzinza seria difícil, mas acho que eu sobreviveria. Peguei minhas malas e embarquei. Não queria mentir para meu pai e nem pude me despedir dele e isso me entristecia. Fiquei imaginando como ela ficaria ao saber que eu fui mesmo sem sua permissão, mas ele tinha que entender que eu não sou mais uma criança que precisa de ajuda pra tudo. Posso me virar sozinha. Sei que posso

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Eu resolvi voltar a postar no blog, mesmo sem ninguém lendo eu acho q isso ocupa o meu tempo. E essa fic não é minha ok ? Eu peguei em um blog q achei bem interessante, mais a pessoa que escreveu não a terminou então eu vou postar aqui e vou terminar : )

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Duda